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Pulseiras passam a identificar suspeitos ou positivados pela Covid-19 em Coronel Vivida

Postado em 29/04/2021 por

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No início deste mês foi sancionada pelo prefeito de Coronel Vivida (PR), Anderson Barreto, a lei que dispõe sobre a adoção de medidas temporárias e emergenciais para prevenção e combate ao contágio pela Covid-19, entre elas a identificação de pessoas com suspeita e/ou positivadas para o vírus, por meio de pulseira fornecida pela Secretaria de Saúde.

Nesta quinta-feira (29), as pulseiras começaram a ser utilizadas no município. Conforme a dirigente da Divisão da Atenção Básica, Dirceia Borges Fernandes, nesse primeiro momento o município recebeu uma tiragem pequena, com 100 pulseiras para as pessoas com suspeita do vírus e outras 100 para pacientes confirmados.

“Elas estão concentradas na unidade sentinela, na UBS Madalozzo, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), bem como nos laboratórios particulares e na farmácia Brava, onde também faz os testes”, enumera. Dirceia explica que, a partir do momento que alguém consultou na unidade sentinela ou na UPA 24h, já é inserida a pulseira de suspeito [amarela].

“Se o paciente procurou por conta própria os laboratórios ou a farmácia, não consultou em nenhum lugar ele entra como suspeito no laboratório particular que fez o exame e espera o resultado. Na farmácia, se o resultado é positivo, já entra como confirmado [pulseira vermelha]”.

Termo

Quando o paciente receber a pulseira de suspeito, na mesma hora ele recebe um termo de deslocamento, com a data e o horário da consulta; e um tempo estimado para que ele chegue em seu domicílio. “Se, posteriormente, esse paciente receber o resultado positivo, ele deve retornar à UPA 24h ou à unidade sentinela, para fazer a troca dessa pulseirinha”.

Ampliação

Dirceia informa que, na próxima semana, o município deverá receber mais pulseiras e, como é uma tiragem pequena nesse primeiro momento, elas não estão sendo inseridas a familiares de pessoas com suspeita. Contudo, as equipes continuam orientando o isolamento. “Além disso, a partir do momento que recebermos uma tiragem maior, essas trocas serão feitas também nas unidades de saúde ou pelo agente comunitário de saúde, na visita de monitoramento; bem como será inserido nos contatos a pulseira de suspeito.”

Ela destaca que não é permitido que o paciente tire a pulseira por conta própria, mesmo que tenha resultado negativo para o vírus. “Ele deve retornar à unidade de saúde mais próxima de sua casa, à UPA 24h ou à unidade sentinela para retirar a pulseira de suspeito”, afirmou, acrescentando: “Passou o período de isolamento, de dez dias, ele retorna à unidade básica de saúde para retirar a pulseira de contaminado”.

Dirceia ressalta que, “o fato de ter pulseirinha ou não, não significa que tenha que ficar ‘passeando’ nos comércios. Se você é tido como suspeito, consultou e está aguardando para fazer exame ou resultado, mantenha-se no domicílio. Porque, caso positive, contaminará outras pessoas”.

O secretário de Saúde, Vinícius Tourinho, acrescenta a fala da dirigente, lembrando que as pulseiras são uma ferramenta para agregar à fiscalização já feita no município. “No momento, reduziu o número de casos, porque a maioria das pessoas está fazendo o isolamento. Mas, mesmo assim, têm alguns que não o fazem. Por isso, as pulseiras vão auxiliar nesse controle, para baixar ainda mais os casos, uma vez que com a identificação será possível que outras pessoas denunciem”.

Segundo a lei, o descumprimento ensejará a aplicação de multa de cinco Unidade Fiscal do Município (UFM), que corresponde a R$ 500, e, em caso de reincidência, dez UFM, ou seja, R$ 1 mil.

Fonte: Portal Minutta

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