As chuvas leves e as temperaturas elevadas trazem benefícios para a atividade apícola, criando condições projetadas para as abelhas e melhorando a disponibilidade de pasto apícola no Rio Grande do Sul. No entanto, apesar dessas condições desenvolvidas, as expectativas para a produtividade desta safra não são muito animadas, conforme indicado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).
Na região de Bagé, embora as condições climáticas sejam específicas para o forrageamento de abelhas, a ocorrência de chuvas nos próximos dias será crucial para evitar o abortamento das floradas. As abelhas estão se beneficiando do momento de alta disponibilidade de néctar e pólen durante a concentração das culturas de soja. Em outras regiões, como Caxias do Sul, Erechim e Ijuí, a produtividade estimada está abaixo do esperado em um ano normal, refletindo cerca de 50% do volume habitual por colmeia por ano, devido à escassez de flores e à baixa produção de mel.
Os apicultores de Pelotas observam uma expectativa de safra razoável, embora alguns ensaios não estejam se desenvolvendo conforme o desejado. Em Pedras Altas, há atrasos na chegada dos enxames nesta safra, mas os núcleos formados no início do outono estão sobrevivendo e aguardando expansão nas caixas. Já em Santa Rosa, relatos de perda de colmeias podem resultar em uma baixa captura de novos enxames e escassez de mel nas colmeias.
Na região de Soledade, a colheita do mel de primavera sofreu uma diminuição devido ao excesso de chuvas, resultando em uma baixa população de abelhas nos enxames. Quanto à comercialização, o mel claro está em alta demanda, enquanto o mel escuro não está sendo procurado.
Fonte: Clic RDC
