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Brasil registra maior número de transplantes de órgãos em dez anos

Postado em 05/01/2024 por

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*Fonte imagem : m3-saude-brasil-registra-maior-numero-de-transplantes-de-orgaos-em-dez-anos-74*


Com 4.514 cirurgias realizadas, o rim é o órgão mais transplantado, apontam dados.

Em 2023, o número de transplantes de órgãos foi o melhor dos últimos dez anos: entre janeiro e setembro, 6.766 procedimentos foram realizados em todo o Brasil, enquanto no ano anterior foram registradas 6.055 no mesmo período.

As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde, que tem empenhado esforços na formulação de estratégias que aumentem a oferta de órgãos e tecidos para transplantes, além de redução no tempo de espera dos pacientes em lista. 

Dados registrados pela pasta mostram que, além da quantidade de transplantes, o número de doadores também aumentou. De janeiro a setembro do ano passado, 3.060 doações se efetivaram, totalizando 17% a mais em comparação com 2022, que totalizou 2.604.

A coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Daniela Salomão, destaca a contribuição de várias partes na marca alcançada. “É importante lembrar de todo o esforço dos profissionais de saúde envolvidos no processo de doação e transplante para alcançarmos este resultado. E destacar o papel das famílias doadoras por acreditarem e apoiarem o SNT na missão de ajudar a salvar vidas”, afirma.

Com 4.514 cirurgias realizadas, o rim é o órgão mais transplantado com 66,72% dos procedimentos. Em segundo e terceiro lugar, aparece o fígado (1.777) e o coração (323), respectivamente. No momento, 41.559 pessoas aguardam em lista por um transplante de órgãos. Deste total, 24.393 são homens e 17.165 são mulheres.

Incentivo

Em novembro do ano passado, o presidente Lula, sancionou, em conjunto com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a lei que institui a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e ao Transplante de Órgãos e Tecidos. O objetivo é chamar a atenção para a relevância das doações e, ainda, promover a discussão e o esclarecimento científico para desmistificar questões que envolvem o tema.

A política prevê investimentos em programas de formação continuada para gestores e profissionais da saúde e da educação que contemplem a doação de órgãos. No âmbito educacional, será inserida uma semana de atividades no calendário escolar, em setembro, para a conscientização sobre o assunto.

Fonte: Oeste Mais

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