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Cartas enviadas pelo Papa Francisco são entregues às famílias das vítimas do ataque a creche em Saudades

Postado em 30/08/2021 por

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*Fonte imagem : Letícia Ferrari – Divulgação*


As cartas enviadas pelo Papa Francisco às famílias das cinco vítimas do atentado contra uma creche em Saudades, no Oeste catarinense, foram entregues na noite de domingo (29). Uma missa celebrada na Igreja Matriz da Paróquia Sagrada Família marcou a transmissão das mensagens.

Três bebês e duas funcionárias foram assassinados após um homem entrar com uma faca na instituição. Uma quarta criança ficou ferida, mas sobreviveu. O crime ocorreu em 4 de maio deste ano no Centro de Educação Infantil Pró-Infância Aquarela, uma creche municipal de Saudades, a quase 600 km de Florianópolis.

O bispo de Chapecó, Dom Odelir José Magri, entregou as cartas para os familiares enlutados com a manifestação de condolências e palavras de consolação diante do sofrimento.

As cartas foram pedidas por uma moradora do Rio de Janeiro que, em mensagem enviada ao Papa, afirmou que as palavras seriam importantes para as famílias.

Moradora do Rio de Janeiro enviou mensagem ao Papa Francisco pedindo cartas às famílias — Foto: Letícia Ferrari/Divulgação

Para Cláudia Mahle Sehn, mãe de Sarah Luíza Mahle Sehn, de 1 ano e sete meses, a mensagem irá ajudar a família a seguir em frente.

“Nesses últimos meses, o que a gente buscou para ter forças e coragem para seguir a nossa vida foi sim a fé. Isso nos motiva a seguir em frente. Dias mais leves, Dias mais pesados, difíceis”, disse.

Processo

O réu de 18 anos responde por cinco homicídios qualificados e 14 tentativas de homicídio, contra outros funcionários e crianças que estavam na creche quando ele invadiu a unidade. Na quarta-feira (24), ele foi ouvido em audiência e a Justiça aceitou o pedido feito pela defesa dele, que alegou insanidade mental.

Com a decisão, o acusado será transferido para um hospital psiquiátrico em Florianópolis, onde passará por avaliação. A defesa havia feito outros três pedidos de insanidade, todos negados pela Justiça.

Quem são as vítimas?

Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, era professora e dava aulas na unidade havia cerca de 10 anos

Mirla Renner, de 20 anos, era agente educacional na escola

Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses

Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses

Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses.

Fonte: G1 SC

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