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Com doação e compra, Fundação Hospitalar passa a ter dois capacetes Elmo para tratamento da Covid-19

Postado em 05/04/2021 por

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Tecnologia recente e com resultados significativos no tratamento e recuperação de pacientes acometidos pela Covid-19, o capacete Elmo começa a ser utilizado em maior escala nos hospitais de todo o país. Em São Lourenço do Oeste, na Fundação Hospitalar São Lourenço, dois estão à disposição para auxiliar no enfrentamento da doença. Um deles foi adquirido pelo próprio hospital. O outro foi doado por um empresário, o qual prefere manter no anonimato.

Segundo um dos médicos da entidade hospitalar, Rhenan Junior Tezone, o capacete é uma maneira de fornecer oxigênio aos pacientes em estado leve e moderado e, ao mesmo tempo, diminuir a necessidade de intubação e internamento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Ele conta que os equipamentos são utilizados antes que os pacientes evoluam para uma insuficiência respiratória e, por isso, diminui em torno de 60% a 70% a necessidade de intubação.

Tezone explica que os capacetes, na prática, vão fornecer capacidade e condições do serviço médico manejar pacientes que estão evoluindo para quadros graves e que não podem ser internados em UTIs por falta de leitos.
Os dois equipamentos já estão à disposição da entidade. A instalação deles é feita por uma profissional da área da fisioterapia, a qual possui capacitação para isso. É ela, junto com a equipe médica, que faz o monitoramento e acompanhamento dos pacientes em uso do Elmo.

Capacete Elmo

Feito com silicone e PVC, o dispositivo foi desenvolvido para oferecer oxigênio em alto fluxo para o paciente internado. O equipamento envolve toda a cabeça do paciente e é fixado no pescoço em uma base que veda a passagem de ar. Com a aplicação de oxigênio e ar comprimido, o Elmo gera uma pressão positiva (em relação à pressão atmosférica) que ajuda pacientes com dificuldade de oxigenação.

Dessa forma, é indicado para o tratamento de pacientes com quadro clínico leve e moderado, mas também auxilia casos que começam a evoluir para gravidade, de modo a evitar também a intubação do paciente.

O capacete também proporciona que o gás carbônico não seja expelido no ambiente, o que é mais uma vantagem. Não havendo contaminação, o aparelho garante a maior segurança dos profissionais de saúde.

Fonte: Assessoria Hospital da Fundação

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