Ouça agora

Brasil

Destaques

Lateral

Compartilhe agora

Consumo de cigarro eletrônico cresce no Brasil, enquanto o do tradicional perde espaço

Postado em 29/04/2023 por

Feature image

*Fonte imagem : mulher-cigarro-14102022111720116*


As taxas de tabagismo no Brasil caíram em relação às do período pré-pandemia. De acordo com o Covitel 2022, inquérito telefônico de rastreamento de doenças crônicas não transmissíveis, a redução da prevalência foi de 2,5 pontos percentuais em comparação aos níveis antes da Covid-19 e ao primeiro trimestre de 2022. 

Organizado pelas entidades Vital Strategies Brasil, Umane, Instituto Ibirapitanga, Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e UFPel (Universidade Federal de Pelotas), o Covitel teve uma amostragem de 9.000 pessoas e foi publicado em março de 2023.

A prevalência do consumo de cigarros tradicionais foi de 14,7%, antes da pandemia, para 12,2%, no começo de 2022. A redução foi mais expressiva entre os homens.

No pós-pandemia, 7,3% dos entrevistados disseram ter experimentado cigarro eletrônico, o mesmo percentual dos que também afirmaram ter provado narguilé, a maioria jovens adultos, com idade entre 18 e 24 anos (17% e 19,7%, respectivamente).

A pneumologista Suzianne Lima, da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), afirma que a redução do consumo de cigarros tradicionais ocorre desde 2005.

Em contrapartida, os cigarros eletrônicos tiveram um boom de consumo nos últimos três anos.

“Os jovens, fechados em casa durante a pandemia, sob as fake news de que o cigarro eletrônico não faz mal, não tem nicotina ou que ajudaria a parar de fumar, aumentaram seu consumo”, explica.

R7

Deixe um comentário

Ao enviar um comentário você concorda com nossas politicias de comentários, saiba no link ao lado. política de comentários

14 − sete =