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Universidade Gratuita será sancionado nesta terça pelo governador Jorginho Mello

Postado em 01/08/2023 por

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*Fonte imagem : maria-eduarda-correa-savedra-no-iee-800×533*


Bandeira do governador na candidatura, projeto foi alterado no parlamento e vira lei nesta terça-feira, em evento no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis

O Teatro Pedo Ivo, em Florianópolis, será palco não de uma apresentação artística, mas de um ato pela educação. No início da tarde de hoje, o governador Jorginho Mello (PL) vai sancionar a lei que implanta uma das suas principais bandeiras na campanha para chegar ao governo do Estado.

Trata-se do programa Universidade Gratuita, que vai conceder gratuidade de ensino para até 88 mil estudantes, do segundo semestre deste ano até 2026 nas universidades do sistema Acafe (Associação Catarinense das Fundações Educacionais de Santa Catarina).

Além disso, será sancionada a Lei do Fumdes (Fundo Estadual de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior). Os programas de assistência financeira objetivam democratizar o acesso ao ensino superior, gerando mais oportunidades para os catarinenses e desenvolvimento para Santa Catarina.

Uma das estudantes que celebrou a nova lei foi a gaúcha Maria Eduarda Corrêa Savedra, 18 anos. De Porto Alegre, ela vive no bairro Santo Antônio, Norte da Ilha, há oito anos e tem perfil para acessar o benefício.

Embora não seja catarinense, mora no Estado há mais de cinco anos e, portanto, se enquadra no programa. Além disso, pertence a uma família sem recursos para bancar uma universidade privada. “O programa vai ser muito bom para pessoas que nem eu, que têm renda baixa e não conseguem manter uma faculdade privada. Vai me ajudar bastante”, diz Maria Eduarda.

Prejudicada nos estudos pela pandemia justamente quando começou a pensar em vestibular, no 9º ano do ensino fundamental e no 1º ano do ensino médio, quando soube do programa, Maria aumentou sua confiança para ingressar no ensino superior.

“Abri um sorriso de ponta a ponta, porque vi uma grande possibilidade na minha frente. Quero cursar educação física para dar aula e seguir meu sonho no esporte”, explica a estudante.

Em Florianópolis com os tios-avós e o avô, ela conta que somente a tia tem renda fixa na casa, como caixa de um supermercado no bairro e os demais parentes vivem de “bico”.

“Para a minha realidade, é difícil e é mais difícil ainda concorrer nas públicas com milhares de estudantes querendo entrar no mesmo curso que eu, mas não quero desistir”, afirma Maria. Judoca no IEE (Instituto Estadual de Educação), onde faz o ensino médio, ela tem duas motivações especial para seguir estudando.

Fonte: ND

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