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Vereador de Ponte Serrada é condenado por crimes de peculato e estelionato
Postado em 27/04/2023 por Claudio Ludwig
*Fonte imagem : justica-vereador-de-ponte-serrada-e-condenado-por-crimes-de-peculato-e-estelionato-2*
Fatos aconteceram enquanto ele era servidor na Defesa Civil do município
O vereador de Ponte Serrada, Robson Acunha (PSC), foi condenado na última semana pelos crimes de peculato e estelionato, em sentença proferida pelo Poder Judiciário da Comarca do município. A pena estabelecida é de 3 anos e 2 meses de reclusão.
O processo, que iniciou em 2018, denunciou Acunha por fatos que ocorreram em 2013, 2015 e 2017, em Ponte Serrada. A sentença é do juiz Rômulo Vinícius Finato, com data de 22 de abril de 2023. A decisão é passível de recurso.
De acordo com o documento de 22 páginas, em 2013, o vereador teria apresentado certificados falsos de cursos exigidos para a vaga de Agente de Defesa Civil. O caso aconteceu após o preenchimento de uma vaga no concurso público que Robson havia se classificado.
Na posse do cargo, em 2015, o então servidor público ainda teria feito uso de um telefone da Defesa Civil do município para outros fins alheios à função, gerando um gasto para os cofres municipais de R$ 14.669,83 em 45 dias.
Também conforme a sentença, já em 2017, durante o processo de instrução, Robson usou uma declaração falsa ao registrar listas de presenças dos cursos sem sequer ter feito as aulas.
O magistrado entendeu pela absolvição do crime de falsidade ideológica, mas condenou o vereador pelos crimes de estelionato e peculato, a 3 anos e 2 meses de reclusão, substituindo a pena por prestação de serviços à comunidade e restrição de liberdade nos finais de semana.
Robson Acunha tem 30 anos e cumpre o mandato de vereador de Ponte Serrada pela primeira vez. Ele foi eleito nas eleições municipais de 2020, com 236 votos. O Oeste Mais entrou em contato com o político e aguarda um posicionamento. A notícia será atualizada assim que isso acontecer.
Foto: Vereador foi condenado por peculato e estelionato (Foto: Reprodução/Câmara de Vereadores)