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Vizinha relata que presenciou “cena de horror” em casa onde menina foi morta pelo padrasto em Itajaí
Postado em 01/06/2022 por Marciana Bernardi
*Fonte imagem : Patrick-Rodrigues*
Uma vizinha da menina que foi morta degolada pelo padrasto em Itajaí, descreveu que o que viu após o crime parecia cena de horror. Ela chegou a escutar gritos vindos da casa ao lado, que chamaram atenção dela e do marido no começo da noite desta segunda-feira (30).
A vizinha, que preferiu não ser identificada, disse que viu Marciel Medeiros passar correndo na frente de sua casa logo após os barulhos de briga. Segundo a mulher, ela chegou a perguntar o que havia acontecido, mas o homem não respondeu e fugiu. Horas depois ele acabou morto.
A mulher foi até a residência conferir o que havia acontecido. Quando chegou no local, se deparou com o irmão da menina, com ela no colo, enrolada em um pano. A vizinha relatou, aos prantos, que passou a noite em claro após presenciar a cena.
Ainda de acordo com moradores, a mãe da menina repetia sem parar que o marido havia matado a filha. A menina teria, inclusive, dado um abraço no padrasto pouco antes de ser morta por ele. Quando a mãe tentou protegê-la, acabou com ferimentos pelo corpo. O mesmo aconteceu com o irmão mais velho, que teve os dedos cortados ao impedir que o padrasto fugisse.
Os vizinhos relataram que o homem parecia um trabalhador prestativo, que estava sempre pronto para ajudar. Já para a família dele, a situação era diferente. A mãe do homem relatou que já foi vizinha do filho, mas por questão de segurança resolveu se mudar para longe, após ser ameaçada por ele.
Mais tarde, o homem acabou indo até a casa da mãe e quebrado todos os seus pertences, segundo conhecidos da família. Por fim, ela precisou ir para ainda mais longe do filho, na tentativa de se proteger.
Nota do município sobre o crime
O município de Itajaí, lamentou em nota, a morte da menina, que estudava na Escola Básica José Potter, no bairro dos Espinheiros. “Será lembrada por todos, colegas, professores e demais funcionários da unidade, como uma menina meiga, carinhosa, inteligente e muito simpática”, diz a publicação.
A Unidade Básica de Saúde São Roque, onde a mãe da menina trabalha, permanece fechada nesta terça-feira (31) em luto pela morte da criança.
Fonte NSC