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Autoridades fazem operação no Paraná e Santa Catarina contra desvios de recursos públicos e sonegação fiscal na saúde; prejuízo passa de R$ 250 mi

Postado em 17/08/2023 por

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*Fonte imagem : Foto Receita Federal*


Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Curitiba, Prudentópolis e Biguaçu (SC). Ação foi da Receita Federal e Polícia Federal.

A Receita Federal e Polícia Federal (PF) cumpriram, nesta quinta-feira (17), quatro mandados de busca e apreensão em uma operação contra desvios de recursos públicos e sonegação fiscal na área da saúde. O prejuízo aos cofres públicos ultrapassa os R$ 250 milhões, segundo a Receita Federal e PF.

A operação cumpriu mandados em CuritibaPrudentópolis, nos Campos Gerais do Paraná, e em Biguaçu (SC)Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Conforme a Receita Federal, os investigados atuavam em entidades de assistência social sem fins lucrativos e fechavam parcerias para gestão de saúde em municípios do Paraná e Santa Catarina.

O auditor-fiscal da Receita Federal, Ivens Ribeiro, explicou como funcionavam os desvios.

“Essa organização criminosa criou uma rede de empresas de fachada, que eram contratadas pela entidade de assistência social e recebiam recursos, mas não prestavam os serviços”, afirmou o auditor.

Além dos mandados, o judiciário também decretou o sequestro de bens e bloqueio de recursos financeiros dos suspeitos e das empresas participantes do esquema de fraudes investigado.

Os investigados devem responder por sonegação fiscal, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Investigação

Conforme a Receita Federal, as investigações tiveram início quando auditores fiscais detectaram, durante auditoria, indícios de sonegação praticado por pessoas ligadas a associações sem fins lucrativos encarregadas da administração de unidades de saúde no Paraná e em Santa Catarina.

Além da sonegação, também foi contatada a prática de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo a investigação, fazendo o uso de contratos simulados, os suspeitos realizaram transações milionárias de recursos públicos para empresas de fachada registradas em nome de laranjas, mas controladas pelos investigados.

Os valores desviados, segundo a Receita Federal, eram convertidos em bens e também por meio de procedimentos para lavagem de dinheiro.

Por g1 PR — Foz do Iguaçu

17/08/2023 09h03  Atualizado há 3 horas

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