Nesta segunda-feira (28), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disse que renunciará ao cargo, mas permanecerá no partido. O prazo estabelecido para que um político deixe um posto no Executivo a fim de concorrer a ouro cargo é de seis meses.
“Eu não estou saindo, eu estou me apresentando” disse em entrevista ao g1.
Apesar de ter sido derrotado nas prévias do PSDB à Presidência da República, Eduardo Leite segue cotado para disputar o cargo. Na última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (24) o governador aparece com apenas 1% das intenções de voto no cenário sem o governador de São Paulo, João Dória.
Dória afirmou neste domingo (27) que a articulação de parte do PSDB que querem tirá-lo da disputa presidencial na eleição de 2022, é um “golpe” e uma “tentativa torpe, vil, de corroer a democracia e fragilizar o partido.”
Leite, que não disse a qual cargo pretende concorrer, afirmou ter ligado para João Dória antes de anunciar sua renúncia.
“A renúncia me abre muitas possibilidades e não me retira nenhuma. Então, é importante dizer, a lei eleitoral exige que nós estejamos fora de um cargo executivo, a não ser que a única alternativa que se visualize seja a da reeleição”, comentou.
Sendo assim, o vice-governador, Ranolfo Vieira Junior (PSDB), assumirá o Palácio Piratini. Na quinta-feira (31) deve ocorrer a transferência de cargo.
Fonte: Canal Ideal
