Policiais
Megaoperação cumpre mais de 170 mandados e envolve 470 policiais no Oeste
Postado em 22/08/2023 por Claudio Ludwig
*Fonte imagem : Foto Divulgação MPSC*
Gaeco diz que ordens judiciais são cumpridas contra uma das maiores organizações criminosas em atividade em SC
Uma megaoperação foi deflagrada nesta terça-feira, dia 22, com o cumprimento de 74 mandados de prisão preventiva, 5 mandados de prisão temporária e 97 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas pela comarca de Xaxim, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), e são para desarticular uma das maiores organizações criminosas em atividade em Santa Catarina.
O trabalho é realizado por um efetivo de 470 integrantes das Polícias Civil, Militar, Penal, Rodoviária Federal, Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM) de Lages e Serviço Aeropolicial de Fronteira – Saer/Fron de Chapecó. A Polícia Científica e a Guarda Municipal de Chapecó também prestam apoio à operação, coordenada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas).
Cidades onde são cumpridos os mandados de busca e apreensão e mandados de prisão: Xaxim, Chapecó, Xanxerê, Águas de Chapecó, Campos Novos, Catanduvas, Coronel Freitas, Formosa do Sul, Joaçaba, Caçador, Barra Velha, Biguaçu, Blumenau, Itajaí, Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Lages, Ponte Alta, Penha, Tubarão, Venâncio Aires (RS) e Lajeado (RS).
Armas, dinheiro e munições foram apreendidos (Foto: Divulgação/MPSC)
Batizada de “Sodalitas Finis”, o Gaeco diz que a operação é resultado de meses de investigação com esforços de diversas unidades de segurança de Santa Catarina e é uma “resposta clara e direta contra as atividades do crime organizado”.
O nome “Sodalitas Finis”, ou o fim do grupo em tradução livre, foi escolhido em alusão à meta principal da operação: desarticular as atividades da organização criminosa na cidade de Xaxim e região. Segundo o Gaeco, os envolvidos são responsáveis por uma ampla variedade de crimes graves, incluindo tráfico de drogas em larga escala, homicídios e roubos.
“A investigação tramita em sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas”, diz nota do MPSC.